O mercado de brinquedos também teve seu “novo normal”, o qual trouxe mudanças significativas nos hábitos e rotinas das pessoas. Sem dúvidas, isso impactou diretamente o mercado, que teve que se adaptar para a quarentena e para o cenário pós-pandemia.
Com a manutenção do isolamento social para combater o novo coronavírus, o e-commerce passou a ser uma grande alternativa para a maior parte do varejo brasileiro e mundial. Na primeira primeira quinzena de março, o comércio eletrônico emplacou entre consumidores e lojistas com alta de 145% nas vendas, de acordo com o estudo “E-commerce na Pandemia”, realizado pela Nuvemshop.
Entre os segmentos que ganharam força durante o isolamento, é possível citar o de brinquedos – a categoria chegou a registrar um aumento de 434,70%, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) . Esse crescimento foi incentivado por brincadeiras e brinquedos educativos, já que a convivência entre as famílias está mais próxima e intensa.
Por ser um segmento um pouco menor, o mercado de brinquedos apresenta um grande espaço para ser explorado e boas ideias podem surgir para franqueadores, franqueados e microfranquias.
Brinquedos: um instrumento de lazer
Redescobrir novas formas de se relacionar e conviver foi um dos principais desafios enfrentados pelas famílias durante o isolamento social. Com a COVID-19, as pessoas foram obrigadas a ficar dentro de suas casas, adotando brincadeiras e atividades para passar o tempo e garantir diversão para toda a família.
E é aí que entram os brinquedos e o entretenimento como instrumentos de socialização e lazer para as famílias dentro de casa. Lançando mão da criatividade, os pais precisaram propor situações que favorecessem o engajamento dos filhos para ocupar o tempo de forma produtiva e divertida.
Para pais e mães com crianças em casa, poder compartilhar ao longo do dia brincadeiras que acompanhem o desenvolvimento dos pequenos é uma experiência única. Isso pode ser incentivado por brinquedos educativos, que conseguem divertir e, ao mesmo tempo, contribuir com o aprendizado da criançada.
Além disso, os brinquedos estão ajudando a construir boas memórias deste período, para que, quando tudo acabar, as lembranças não sejam apenas de coisas negativas.
Mercado de brinquedos: crescimento em quebra-cabeças, jogos de montar e mais
O mercado de brinquedos usou a estratégia certa para vender mais nesta pandemia. O segmento pode não ter conquistado a maior fortuna, mas, mesmo com as lojas físicas fechadas, a cadeia produtiva de brinquedos surpreendeu nos últimos meses.
Indústrias como a Estrela registraram um grande crescimento nas vendas pelo e-commerce: mais de 400%. O cenário se repetiu com a Casas Bahia, popular rede de varejo do Brasil, que também atingiu resultados bem altos durante o isolamento.
Um dos jogos mais procurados pelos brasileiros durante o confinamento foi o quebra-cabeça – jogo clássico de passatempo que existe desde o século XVIII. No Brasil, o Google registrou um aumento na procura pelo termo, enquanto a empresa brasileira de brinquedos Ri Happy notou um crescimento de três vezes na venda online do brinquedo à partir de 20 de março, segundo a revista Veja.
O sucesso do brinquedo não é à toa – ele é um grande aliado contra a ansiedade, já que ajuda a concentrar as energias e fornece uma pausa necessária em meio ao estresse de uma pandemia. Além disso, o quebra-cabeça reforça o sentimento de comunhão e afeto, pois convida a família a se reunir em algum canto da casa, sentar no chão e curtir horas de brincadeira.
Outro item que se destacou no mercado de brinquedos durante a pandemia foi o LEGO. No final de abril, foi registrado um aumento de 64% na venda do jogo de montar. Para as crianças, brincar de montar é uma atividade recreativa da própria idade que ajuda na imaginação e distração.
Da mesma forma acontece com os jogos de tabuleiro, que também tiveram um aumento na procura durante a quarentena. Apesar da infinidade de jogos online disponíveis, os jogos de tabuleiro nunca saem de moda. Afinal, é esse tipo de brincadeira que ajuda a exteriorizar as emoções dos jogadores e a ensinar as pessoas a lidarem melhor com suas emoções, desafios e problemas.
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E quando a pandemia acabar, como fica o mercado de brinquedos?
A pandemia mudou de uma vez por todas a forma como os consumidores se relacionam, comunicam e consomem. O “novo normal”, que tanto se lê por aí quando é falado do coronavírus, é utilizado para indicar hábitos que parecem passageiros, mas não são.
O uso do e-commerce, por exemplo, é algo que provavelmente não mudará nos próximos meses. Nos últimos tempos, encomendar via lojas-online se tornou algo frequente. Quem nunca comprou, acabou experimentando. Já aqueles que utilizavam o canal esporadicamente, transformaram o ato em algo corriqueiro do dia a dia, como uma compra de impulso em uma loja física.
Então, os negócios que conseguirem criar uma estrutura digital forte para os próximos meses, vão estar preparadas para suprir as necessidades dos consumidores no futuro. Se isso já era tendência antes, foi acelerado com a pandemia e veio para ficar.
No mercado de brinquedos não é diferente. É preciso estar preparado com os canais digitais da empresa, até mesmo em pequenas lojas de bairro. Quando o negócio está presente na internet fica mais fácil para o consumidor encontrá-lo.
Tanto as relações de consumo quanto o relacionamento com a família foram intensificados durante a pandemia e espera-se que isso seja equilibrado em um cenário pós Covid-19. De qualquer forma, é necessário estar preparado para as mudanças que podem acontecer a qualquer momento.
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